segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Triste final de semana

Neste final de semana, 14 pessoas morreram em acidentes em São Paulo. Sempre fico triste com esse tipo de notícia, mas fiquei com o coração apertado com a morte de um italiano.

O "Super Sic" era mais uma promessa do motociclismo mundial, piloto arrojado que criou muitos fãs, assim como inimigos. Eu era um de seus fãs, achava ele abusado e até meio kamikaze, mas com ele as corridas da Moto GP ficavam mais emocionantes, ele mostrava a garra de um verdadeiro campeão. Seus melhores resultados na categoria máxima do motociclismo foram um 2° lugar e duas pole-positions, sua sequência de tombos e corridas desastrosas impediram outros melhores resultados.

Fica aqui uma data que não pode passar em branco, a morte de um garoto de apenas 24 anos e que tinha tudo para trazer muitas alegrias para nós "mortais" telespectadores de corridas. Pois é, eles também morrem...


Adeus Super Sic...


Marco Simonselli: 20 de janeiro de 1987 - 23 de outubro de 2011

quarta-feira, 27 de julho de 2011

27 de julho: Dia do Motociclista

 "SER MOTOCICLISTA".

O verdadeiro Motociclista nunca vê sua moto como um investimento, seja ela de qualquer modelo ou tamanho. Vê como se fosse uma pessoa, pela qual se apaixonou um dia. Nada o impede de se apaixonar várias vezes, até que um dia ele descobre que sua paixão não é "aquela moto", é andar de moto.

Ser motociclista é cuidar da moto que lhe dá prazer, é dar-lhe um banho, é perder horas de seu fim de semana colocando um acessório, ou simplesmente polindo, consertando algo ou tirando a poeira. O motociclista faz questão de entender o seu amor.

Ser motociclista é passar o máximo de tempo possível sobre sua moto, é escolher as viagens ou trilhas mais longas. O importante não é chegar mas a jornada , é resolver ir mais longe, é rodar, rodar, rodar e querer mais.

Ser motociclista é coisa que vem no sangue, ninguém vira
motociclista, já nasce motociclista.

"Motociclista... misto de sonho,coragem,irmão, amigo! Ser motociclista é sonhar alto, é viver a liberdade em seu mais puro estado. É gostar de andar livre, de rodar pelas estradas deste nosso Brasil, se possível em todas as direções, a fim de poder, sempre, estar com aqueles que curtem nossa mesma paixão!

Não importa a moto... Importa, sim, o sentimento de amor e liberdade, de respeito, igualdade e fraternidade que a cada dia nos coloca mais perto da felicidade que um dia ousamos sonhar existir... !"

Com certeza, ser motociclista é um caso de amor.

PARABÉNS A TODOS OS SCOOTERISTAS E MOTOCICLISTAS!!!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Lançamento: Honda CBR 250 R

A Honda lançou um possível concorrente para a Ninja 250R da Kawasaki, que é a CBR 250R.

Segundo a Honda, a ideia é oferecer uma moto esportiva mais acessível e que consuma pouco combustível. Além da versatilidade que o modelo de 250 cm³ pode oferecer.

Seu propulsor é um monocilindrico, com duplo comando de válvulas no cabeçote (DOHC), quatro válvulas, refrigeração líquida alimentado por injeção eletrônica de combustível (PGM-FI), são 26,4 cavalos de potência máxima a 8.500 rpm e torque de 2,42 kgf.m a 7.000 rpm.

O conjunto de suspensões é convencional: garfo telescópico na dianteira e balança monoamortecida na traseira.

Os freios de disco simples e 296 milímetros com pinça de pistão duplo na dianteira, e disco de 220 mm e pinça de pistão único na traseira, são suficientes para frear os seu 165kg.

O moderno painel da CBR 250 R.
Sua velocidade máxima está em torno de 140 km/h, número equivalente ao das 250cc e 300cc brasileiras com motor de 1 cilindro, porém inferior ao da Ninja 250.

As cores disponíveis são: preta e tricolor (azul, vermelha e branca, estilo Racing da marca japonesa) . Está sendo comercializada na Europa por 4.200 Euros, aproximadamente R$ 10.000.









FICHA TÉCNICA HONDA CBR 250 R

Motor: 249,4 cc, 1 cilindro, 4 válvulas por cilindro, duplo comando no cabeçote, refrigereção líquida.
Diâmetro x curso: 76 mm x 55 mm.
Taxa de compressão: 10,7:1.
Potência: 26 cv a 8.500 rpm.
Torque: 2,44 kgfm a 7 000 rpm.
Alimentação: injeção eletrônica.
Câmbio: 6 marchas.
Quadro: Diamond em tubos de aço.
Suspensões: garfo telescópico na dianteira e monoamortecida ajustável na traseira.
Pneus: 110/70-17 na dianteira e 140/70-17 na traseira.
Freios: disco de 296 mm com pinça de dois pistões na dianteira e disco de 220 mm com pinças de dois pistões na traseira.
Comprimento: 2.030 mm.
Largura: 709,5 mm.
Altura do banco: 780 mm.
Altura total: 1.127 mm.
Distância livre do solo: 148 mm.
Entre-eixos: 1.369 mm.
Peso: 162 kg (a seco).
Tanque de combustível: 13 litros.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Honda Lead 110, o campeão mundial.


Honda Lead 110 e suas cores 2011

Com o trânsito cada vez mais caótico nas grandes cidades em todo o mundo, um tipo de veículo vem surgindo como uma ótima opção para os deslocamentos urbanos. De acordo com um estudo do IPEA - Instituto de Pesquisas Econômico Aplicada - 40% dos motoristas enfrentam engarrafamentos diariamente e, por outro lado, a mesma pesquisa indica que 55% dos motociclistas afirmam nunca enfrentar trânsito. Este e outros motivos, o principal deles a precariedade dos transportes públicos do Brasil, fazem com que muitos queiram trocar o carro pela moto para ganhar tempo no dia-a-dia.

Aí que entram em cena os scooters, que tem como principal característica a praticidade e o conforto maior que o das motos, fazendo com que a troca do carro pela moto seja menos traumático no quesito desconforto.

O Lead 110, lançado em 2009, teve quase 19 846 unidades vendidas em 2010 no Brasil. Alcançou a liderança da categoria com 68% de participação de mercado e é o scooter Honda mais vendido no mundo que, em 2010, atingiu a marca de um milhão de unidades comercializadas. Só para vocês terem uma ideia, na Itália foram vendidos 13 957 Honda SH-300i no mesmo período, mostrando que a troca do carro pelo scooter não é um privilégio europeu.


O simples, porém bonito, painel do Lead.

Como eu tenho um scooter (Citycom 300i) e com ele percorro um trajeto de 40 km ida e volta de puro engarrafamento todos os dias, notei que minha velocidade média é de 55 km/h, e que, se não fosse por eu ir de 4 a 5 vezes ao mês para Cotia-SP, o Honda Lead 110 estaria de bom tamanho para minhas necessidades. Falo isso porque a maioria dos proprietários reclamam do seu limitador de velocidade que faz com que ela não ultrapasse 85 km/h, mas como eu disse antes, a média que ando no trânsito é de 55 km/h. Outra vantagem seria a sua maior agilidade nos corredores(comparando com o meu scooter), economia de combustível, baú maior, menor preço de aquisição e peças, e uma maior rede de concessionárias. Fora que o seu preço pode ser parcelado no cartão.

O maior baú da categoria.
O Lead possui um motor monocilíndrico de 108cc ,OHC, refrigerado a líquido, alimentado por injeção eletrônica com 9,2 cv e 0,97 kgmf de torque. Em um teste de uma revista especializada, ele chegou a 1,6 kgmf de torque a 4.500 rpm no dinamômetro, que mostra ser extremamente ágil no trânsito e também em ladeiras mais íngremes.
O tanque de combustível, com capacidade para armazenar 6,5 litros (com reserva de 1,8 litro), está instalado sob a plataforma sobre a qual o piloto apóia seus pés. O acesso é facilitado devido ao bocal externo, protegido por capa e tampa com chave, o que resulta em ainda mais praticidade e privacidade, uma vez que não é necessário levantar o banco a cada abastecimento.

O eficaz sistema de freios, composto por disco com 190 mm de diâmetro na dianteira e tambor de 130 mm na traseira, é equipado com o exclusivo sistema de freios CBS (Combined Brake System). Devido a este sistema combinado, ao acionar o freio traseiro, o dianteiro é acionado simultaneamente, aumentando a segurança e melhorando a frenagem. Possui também freio de estacionamento, acionado junto ao manete do freio traseiro. Um luxo!

Nos EUA, seu nome é Elite 110.
Notem os piscas, que no brasileiro é
mais bonito.
Aliada ao catalisador e à válvula PAIR instalados em seu sistema de exaustão, a injeção eletrônica faz com que o modelo atenda ao Promot 3 (Programa de Controle de Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares) em níveis muito abaixo dos estabelecidos pela nova norma. Com relação ao CO (monóxido de carbono), o novo modelo está 78% menos poluente que o limite proposto pelo Promot: enquanto o máximo permitido é de 2,0 g/km, o Lead 110 gera apenas 0,440 g/km. Quanto à produção de óxido de nitrogênio (NOx), a diferença é de 38% (0,094 g/km frente à norma de 0,15 g/km). Por fim, a emissão de hidrocarbonetos, que pode chegar a um máximo de 0,8 g/km, é de apenas 0,187 g/km (77% a menos que o permitido). Confesso que se eu não pegasse trechos rodoviários e de transito rápido, minha escolha teria sido a Honda Lead 110.

Nos Estados Unidos seu nome é Honda Elite e lá seu preço está em 2 999 dólares, valor próximo ao pedido no Brasil que é de 3 746 dólares, ou 5 990 reais. Uma diferença de apenas 25%. Um pouco menos de ambição por parte da Honda, melhor para nós.

Ficha técnica Honda Lead 110

Motor: 4T, SOHC
Câmbio: CVT
Refrigeração: Líquida
Diâmetro e curso: 50 x 55mm
Taxa de compressão 11: 1
Potência: 9,2 cv a 7 500 rpm
Torque: 0,97 a 6 000 rpm
Capacidade do tanque: 6,5 litros
Chassis: Tipo Underbone
Dimensões (LxWxH) 1,835 x 665 x 1,125mm
Entreeixos 1,275mm
Peso: 114 Kg
Suspensões: Dianteira: bengala telescópica de 33 mm com curso de 80 mm
Traseira: Monoamortecedor com 70 mm de curso
Rodas e Pneus: Dianteiro: 90/90-12M/C (44J)
Traseiro: 100/90-10M/C (56J)
Freios: dianteiro: disco com duplo pistão; traseiro: tambor. Sistema CBS (combined braking system)

terça-feira, 5 de julho de 2011

BMW F 800 R - a moto...


As opções de cores:
amarela, branca e cinza. 

Este é um veículo que, se um dia eu tiver coragem de gastar 23 mil dólares em uma moto, com certeza eu teria em minha garagem. Acho essa Naked perfeita para o uso cidade/estrada.

Mesmo fazendo um acordo com a Dafra, aonde é montada, e reduzindo seu preço da casa dos cinquenta mil reais para os R$ 36 900 atuais, sinceramente está longe do preço praticado nos EUA que é de uns 11 mil dólares (completa e com ABS).

Esse é o famoso "LUCRO BRASIL", que muitas empresas, desde as fast food até fabricas de aviões, querem dar uma abocanhada.
E tem gente que diz que o brasileiro é pobre... Nós somos é RICOS!

Pagamos preços que os americanos jamais sonhariam em conseguir pagar... Imaginem se um norte americano pagaria 23 mil dólares em uma moto? Eles nem tem dinheiro para isso, mas brasileiro têm, por isso o preço de tudo é mais caro para nós.

E como eu li em uma revista que comparava o Burgman 400 ao Citycom 300i, dizia que os 28 mil reais pedido pelo scooter da Suzuki, apesar de ser mais que o dobro do Citycom e longe do praticado na Europa e nos EUA, para algumas pessoas não é nada, dinheiro não é problema, isso prova minha teoria de que brasileiro é o povo mais rico do planeta! Para alguns brasileiros 28 mil reais é trocado... ah, o dólar está na casa dos R$ 1,6 +/-.

Depois do "desabafo", vamos a moto:

O lindo painél completo.
A BMW F 800 R é uma naked com motor bicilindrico de 798cc refrigerado a liquido que gera até 87 cavalos de potência e quase 9 kgf.m de torque. É uma moto leve, fácil de pilotar e tem o grande status que só uma BMW consegue entregar. Suas concorrentes diretas são a Kawasaki Z 750 e a Honda Hornet (ambas com ABS) que partem do mesmo preço, mas a BMW tem mais torque, facilitando a condução na cidade. Eu colocaria na disputa as Suzuki Bandit 1250/650, mas todas perderiam da BMW no quesito seguro que, no meu perfil, sairia em torno de mil reais.

A versão nacional é a mais completa. Possui garfos normais na dianteira com braço oscilante e monoamortecido na traseira, freios ABS, painel digital, computador de bordo e o tradicional farol duplo das BMW.

Moto maravilhosa, imaginem com o preço de US$ 11 mil? Vai sonhando...




FICHA TÉCNICA BMW F 800 R

MOTOR: 4 tempos, 2 cilindros paralelos, 8 válvulas, DOHC, refrigeração liquida, cárter semi-seco.
Cilindrada: 798cc
Diâmetro x Curso: 82,0 x 75,6 mm
Taxa de compressão: 12,0:1
Potência máxima: 87 cv @ 8.000 RPM
Torque máximo: 8,77 kgf.m @ 6,000 RPM
Marcha Lenta: 1.400 RPM +/- 100
Capacidade de óleo: 3 litros (Sintético 10W40)
Alimentação: injeção eletrônica
Tanque de combustível: 16 litros (sendo 4 litros de reserva)
Ignição: CDI/ECU
Partida: Elétrica
Bateria: 12V 14AH Selada
Saída do Alternador: 400 W
Embreagem: multidisco banhada a óleo
Câmbio: Manual sequencial de 6 velocidades
Redução final: 1:2.35
Transmissão final: por corrente com retentores.
Quadro: tipo semi-berço duplo em alumínio
Comprimento: 2.145 mm
Largura: 905 mm
Altura: 1.160 mm
Distância entre eixos: 1.520 mm
Caster: 27º / 90 mm
Altura do assento: 800 mm
Peso seco 177 kg
Peso em ordem de marcha 199 kg
Suspensão:Dianteira Garfo telescópico hidráulico de 43mm de diâmetro, curso de 125 mm.
Traseira Balança de alumínio com amortecedor único com ajustes de pré-carga da mola, mergulho e retorno, curso de 125 mm.
Roda dianteira: de liga leve, 17 polegadas, 3.5 pol de largura.
Roda traseira: de liga leve, 17 polegadas, 5.5 pol de largura.
Pneu dianteiro: 120/70-ZR17
Pneu traseiro: 180/55-ZR17
Freio dianteiro: disco duplo flutuante e ventilado com 320mm de diâmetro e pinça de 4 pistões, com ABS.
Freio traseiro: disco simples de 265mm de diâmetro e pinça de 1 pistão, com ABS.
Cores (2011): Branca, Amarela ou Cinza escuro


segunda-feira, 4 de julho de 2011

Kymco Downtown 300i

Kymco Downtown 300i
Seria mais uma opção caso a Kawasaki realmente for vender scooters. O scooter taiwanês poderia ser um excelente rival do compatriota Citycom 300i. Fortemente influenciada pela satisfação das necessidades da Europa, a Kymco deu à marca uma plataforma sólida em toda a sua gama de modelos com o Downtown 300i. E se o motivo era fazer um produto que atendesse às expectativas europeias, com certeza conseguiram.
Sua frente em forma de "águia" tem como principal característica os seus faróis que marcam grande presença, misturando lentes com halogênios misturados com um conjunto circular de led's.

O tanque de combustível tem 12,5 litros e em testes realizados em sites estrangeiros o consumo ficou em 30 km/l, lembrando que a gasolina deles estão milhares de anos-luz a frente da nossa em qualidade. Outra qualidade é a capacidade do baú, que cabe dois capacetes fechados e vários objetos, e ainda conta com um pequeno amortecedor para segurar o banco levantado e com "luz de cortesia" para os locais mais escuros. Um luxo!

Capacidade para 2
capacetes fechados
A capacidade maior em relação ao Citycom 300i trás uma desvantagem, pois suas rodas são de 14 pol. na dianteira e 13 pol. na traseira. Também possui tomada 12v no porta-luvas. O painel é completo, misturando analógico com digital.

Seu motor é um monocilíndrico de 300cc com refrigeração líquida, quatro válvulas,  injeção eletrônica e 30cv(dados da fábrica) que faz este maxiscooter atingir 140 km/h reais (conforme testes estrangeiros). Isto faz dele um ótimo veículo para circular na cidade e podendo ser usado nas estradas com certo conforto. Possui freio a disco de 260mm na dianteira e 240 mm na traseira.

Vamos aguardar se a Kawasaki ira trazer esta opção, afinal as 300cc teria um preço mais competitivo do que os de 500cc, e poderia ser um rival a altura do Citycom 300i, caso venha custando um preço parecido.








FICHA TÉCNICA

Comprimento / Largura / Altura (mm) : 2205/815/1390
Peso (kg) : 188
Motor : 4-Tempos-Injeção eletrônica
Arrefecimento : Líquido
Cilindrada (c.c.) : 300
Potência (kw/rpm) : 21.7/8000 (30 CV)
Transmissão : AUTOMÁTICA CVT
Pneus : Frente: 120/80-14 - Trás: 150/70-13
Freios : Frente:Disco c/ABS - Trás: Disco
Preço aconselhável c/ IVA incluído : 4.599,00 (euros) - Portugal