quarta-feira, 29 de junho de 2011

O emocionante TT Ilha de Man 2011

A primeira corrida foi realizada em 1907, e para mim não existe nenhuma mais emocionante e técnica que esta disputa. A corrida que é realizada em uma pequena ilha que fica entre a Irlanda e Inglaterra, e já possui um pouco mais de 100 anos de história e já vitimou 220 pilotos.

Em 2011 não foi diferente com a morte dos pilotos Dereck O’Brien, Bill Currie e Kevin Morgan. O sinuoso traçado de 59,5 km que fica entre casas, árvores e diversos outros obstáculos, tornou-se o mais perigoso do mundo, fazendo de seus competidores verdadeiros heróis. A corrida de 2011 foi disputada entre os dias 30 de maio e 10 de junho, em uma prova que a velocidade média beirou os 200 km/h.

Esta corrida mostra explicitamente a arte da pilotagem em sua forma mais bruta no sentido de técnica, habilidade e coragem.

Vejam um “Review” da competição de 2011:



Resultados 2011:

Poker Stars Senior TT race
1 ) John McGuiness 999cc Honda / TT Legends
2 ) Guy Martin 1000cc Suzuki / Relentless Suzuki by TAS Racing
3 ) Bruce Anstey 999cc Honda / Padgett’s Motorcycles
4 ) Cameron Donald 1000cc Honda / Wilson Craig Racing
5 ) Keith Amor 999cc Honda / TT Legends
6 ) Michael Dunlop 1000cc Kawasaki / Street Sweep
7 ) Gary Johnson 1000cc Honda / Lincs Lifting Ltd
8 ) William Dunlop 1000cc Honda / Wilson Craig Racing
9 ) James Hillier 1000cc Kawasaki / Bournemouth Kawasaki
10 ) Michael Rutter 1200cc Ducati / Riders Bathams Ducati


Monster Energy Super sport (corrida 2)
1 ) Gary Johnson 600cc Honda / East Coast Construction
2 ) John McGuinness 599cc Honda / Padgett’s Motorcycles
3 ) Guy Martin 599cc Suzuki / Relentless Suzuki by TAS Racing
4 ) Keith Amor Honda / KBMG Racing
5 ) Bruce Anstey 599cc Honda / Padgett’s Motorcycles
6 ) Connor Cummins 600cc Kawasaki / McAdoo Kawasaki Racing / Gortreagh Printing
7 ) Ben Wylie 600cc Yamaha
8 ) Roy Richardson 599cc Yamaha / Barnes Racing
9 ) James Hillier 599cc Kawasaki / Bournemouth Kawasaki
10 ) Mark Buckley 600cc Kawasaki / Energy Armor Racing


Monster Energy Super sport (corrida 1)
1 ) Bruce Anstey 599cc Honda / Padgett’s Motorcycles
2 ) Keith Amor Honda / KBMG Racing
3 ) Guy Martin 599cc Suzuki / Relentless Suzuki by TAS Racing
4 ) Gary Johnson 600cc Honda / East Coast Construction
5 ) John McGuinness 599cc Honda / Padgett’s Motorcycles
6 ) Dan Kneen 600cc Yamaha / Marks Bloom Racing
7 ) Ian Lougher 600cc Kawasaki / Blackhorse / Kawasaki Motors UK
8 ) Ben Wylie 600cc Yamaha
9 ) Ian Mackman 675cc Triumph / Kemtile
10 ) Daniel Stewart 600cc Honda / Wilcock Consulting


Dainese Superbike TT Race
1 ) John McGuinness 999cc Honda / TT Legends
2 ) Cameron Donald 1000cc Honda / Wilson Craig Racing
3 ) Gary Johnson 1000cc Honda / Lincs Lifting Ltd
4 ) Keith Amor 999cc Honda / TT Legends
5 ) Michael Dunlop 1000cc Kawasaki / Street Sweep
6 ) Daniel Stewart 1000cc Honda / Wilcock Consulting
7 ) William Dunlop 1000cc Honda / Wilson Craig Racing
8 ) James Hillier 1000cc Kawasaki / Bournemouth Kawasaki
9 ) Adrian Archibald 1000cc BMW / AMA Racing Team
10 ) Ian Mackman 1000cc Suzuki / Kemtile

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Kawasaki Ninja 250R

Eu tive o privilégio de pilotar esta pequena esportiva da Kawasaki em um test-ride realizado no Kartódromo Aldeia da Serra em novembro de 2010. Na ocasião também pude andar em uma D-Traker 250, e posso dizer que são duas excelentes motos. Aliás, quem anda na Ninjinha acaba apaixonando-se por ela.

Kawasaki Ninja 250R - Limited Edition
A Ninjinha, apesar de ser esportiva, possui uma ótima posição de pilotagem com a fixação do guidão sobre a mesa, e não presa diretamente às bengalas, oferecendo mais conforto ficando assim mais “naked”. Seria possível andar por horas sem a famosa dor nas costas causadas por esse tipo de moto.

Percebi que nas curvas de alta ela se comporta melhor que nas de baixa, e seu pneu traseiro de 130 mm ajuda bastante nas mudanças de direções. Sem dúvida, o motor é seu grande trunfo, um dois cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, duplo comando no cabeçote, arrefecido a água e alimentado por injeção eletrônica, o suficiente para gerar 33cv a 11.000 rpm. Ela acelera muito bem, e seu conjunto, porte e aceleração me lembraram as antigas RD 350 da década de 80, claro que  menos potente e arisca, mas muito mais estável e com melhores suspensões e freios.

A garupa sofre na Ninja 250R, é uma moto exclusiva para o piloto, mas se for em um pequeno trajeto, pode até levar alguém. Seu painel causa polêmica, eu leio e escuto em diversos meios de comunicações que ele é antiquado, é feio, etc. Não sei se tenho mau gosto, mas achei o painel dela muito bonito, e bem completo, com tudo o que poderia ter de informação para a categoria da moto. Gosto é gosto...

Sua aceleração de 0-100 km/h está na casa dos 8 segundos e a velocidade máxima em torno de 160 km/h. Nada mau para uma moto de 250 cc, ainda imbatível no Brasil em seu segmento. O preço praticado varia um pouco, em SP o modelo 2011 está 17 000 reais ou +/- 10 500 dólares. Nos E.U.A, seu preço está em US $ 3.999,00!

FICHA TECNICA – Ninja 250 R

Motor: 249 cc, 2 cilindros em linha, 4 válvulas por cilindro, comando no cabeçote, refrigeração líquida
Diâmetro x curso: 62 mm x 41,2 mm
Taxa de compressão: 11,6:1
Potência: 33 cv a 11.000 rpm
Torque: 2,24 kgfm a 8.000 rpm
Alimentação: Injeção eletrônica
Câmbio: seis marchas
Quadro: Diamond em tubos de aço
Suspensões: Garfo telescópico convencional na dianteira e monoamortecida ajustável na traseira
Pneus: 110/70 – 17 na dianteira e 130/70 – 17 na traseira
Freios: Disco de 290 mm na dianteira e disco de 220 mm na traseira
Comprimento: 2.085 mm
Largura: 715 mm
Altura do banco: 790 mm
Altura total: 1.115 mm
Distância livre do solo: 135 mm
Entre-eixos: 1.400 mm
Peso: 153 kg (a seco)
Tanque de combustível: 17 litros
Preço (2011-SP): R$ 17.000,00 - E.U.A.: US$ 3.999,00

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Antigamente...

Este será o primeiro post que colocarei sobre motos e scooter mais antigas. Não poderia começar com outra senão a Vespa, mesmo porque foi o meu primeiro scooter. Será bem resumido, pois já existem diversos sites e blogs com a história dessa motoneta.

Vespa PX - 200E
A Vespa PX-200E, lançada na Europa em 1978, foi produzida no Brasil a partir de 1985 por um consórcio entre a Piaggio, a Caloi e a B. Forte. Esta versão foi o resultado de quatro anos de estudo e foi fabricada em Manaus – AM pela Motovespa do Brasil Ltda.

Possuía um motor de 197 cc e 12,25cv a 5.700 rpm, podia atingir 110 km/h segundo dados da marca. Sua aparência lembrava a dos antigos modelos, mas com um farol moderno e um painel que trazia o luxo do marcador de combustível e um voltímetro. Outras versões mais luxuosas foram lançadas na linha 1987, a S mais básica, a GT e a Elestart (que vinha com partida elétrica). Esse último modelo foi a que eu tive, entre outros acessórios vinha com borrachões laterais, aerofólio e calotas. Todas vinham com estepe lateral e um ótimo porta-luvas.

O sucesso da Vespa foi grande, chegou a ser a segunda “moto” mais vendida no país em 1986, ameaçando a vice-liderança da veterana Yamaha. Mas, sem nenhum motivo aparente e nenhuma explicação aos consumidores e concessionários, a fábrica fechou e com ela a Vespa sumiu.

Em 1998 a Brandy passou a importar a Vespa 150 da Índia, mas sem o mesmo sucesso da PX-200, e as vendas não decolaram.

Que saudades...

FICHA TECNICA - VESPA PX 200E

Motor: De um cilindro, gasolina, 2 tempos, refrigerado a ar (ventilação forçada), 197,97 cc; alimentado por um carburador Dell'orto SI 24/24; lubrificação de óleo 2T com misturador automático Autolube Piaggio; ignição eletrônica de descarga capacitiva tipo CDI.
Potência máxima: 12,25 cv a 5.700 rpm.
Transmissão: Embreagem de discos múltiplos, acionamento mecânico; câmbio de quatro marchas com comando por alavanca no punho esquerdo; transmissão direta através de embreagem.
Chassi: Do tipo monobloco em chapas de aço estampadas.
Suspensão: Dianteira e traseira com molas helicoidais e amortecedores hidráulicos de dupla ação.
Freios: A tambor na frente e atrás de acionamento mecânico.
Rodas e pneus: De aro 10 polegadas na frente e atrás, de aço estampado; pneus 3,50 x 10
Dimensões: Comprimento total:176 cm; largura: 69,5 cm; altura: 113 cm.
Tanque de gasolina: 8 litros.
Tanque de óleo: 1,6 litros de óleo 2T.
Consumo: 25 km/l na cidade e 27 km/l na estrada.
Peso: 113 kg.

terça-feira, 21 de junho de 2011

BMW F 800 GS começará a ser produzida em Manaus.

A notícia é muito boa para quem esperava por essa novidade "made in Brazil". Agora a BMW F 800 GS, considerada por muitas revistas especializadas de vários países como a "melhor moto" ou "a moto perfeita", será montada em Manaus - AM no sistema CKD (Complete Knock Down) pela Dafra Motors. A notícia foi dada por Hendrik Von Kuenheim, diretor geral da BMW Motorrad, que disse:

BMW F 800 GS, agora"made in Manaus"
“O Brasil é o mercado emergente que mais cresce no mundo e tem passando por um grande desenvolvimento nos últimos anos”.

O modelo chegará às lojas em uma única versão, a TOP com ABS e computador de bordo. Agora a marca alemã passa a contar com três produtos montados em Manaus, em parceria com a Dafra. São eles: F 800 R, G 650 GS e agora a F 800 GS.
O preço dessa máquina será de R$ 42 900, um pouco mais que a F 800 R, que sai por R$ 36 900. Antes o seu preço estava nos astronômicos R$ 58 900.

FICHA TÉCNICA - BMW F 800 GS

Motor: DOHC, 798 cm³, 2 cilindros paralelos, 4 válvulas por cilindro e refrigerado a água.
Alimentação: Injeção eletrônica.
Partida: Elétrica.
Transmissão: Câmbio de seis velocidades com transmissão final por corrente.
Potência: 85 cv a 7.500 rpm
Torque: 8,47 kgfm a 5.750 rpm.
Quadro: Multitubular em aço
Suspensão: Garfo telescópico, com 230 mm de curso, na dianteira; balança monoamortecida, com 215 mm de curso, na traseira.
Freios: Duplo disco de 300 mm de diâmetro com pinça de dois pistões (dianteiro) e disco simples de 265 mm de diâmetro com pinça de um pistão (traseiro).
Rodas e pneus: 90/90-21 na dianteira e 150/70-17 na traseira.
Dimensões: 2.320 mm de comprimento, 945 mm de largura e 1.350 mm de altura. Entre-eixos de 1.578 mm, 880/850 mm de altura do assento ao solo.
Peso: 185 kg (a seco) e 207 kg (em ordem de marcha).
Tanque: 16 litros.
Preço: R$ 42 900,00

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Ducati made in Brazil?

Se tiver uma marca de moto que tem o mesmo carisma e tradição da Scuderia Ferrari, essa marca é a Ducati. Um sonho para muitos e a realização para poucos, infelizmente... mas isso pode mudar!


Ducati 796: Que bella macchina!
Parece já estar tudo certo com a Suframa, autarquia do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, responsável pela administração do Pólo industrial de Manaus. Claudio Domenicali, diretor-geral da Ducati, confirmou que pretende ampliar as vendas fora da Europa e conta com o crescimento das economias brasileiras e indianas. Para nós, Domenicali diz que os preços só cairiam com a redução das cargas tributárias, principal incentivo oferecido às indústrias em Manaus. E para dar suporte às instalações da Ducati no Brasil, também virão as fornecedoras de peças. Imaginem uma Ducati Hypermotard 796 por uns 30 mil reais? Podemos sonhar agora...



FICHA TÉCNICA: DUCATI HYPERMOTARD 796

Motor: Dois cilindros em “L” (V a 90º), 803 cm³, duas válvulas por cilindro, comando desmodrômico e refrigeração a ar.
Potência max.: 81 cv a 8.000 rpm, torque de 7,7 kgfm a 6.250 rpm.
Câmbio: Seis marchas e transmissão final por corrente.
Alimentação: Injeção eletrônica; partida elétrica.
Quadro: Treliça de aço
Suspenção: Dianteira por garfo telescópico invertido de 43 mm de diâmetro, com 165 mm de curso; monobraço traseiro de alumínio com amortecedor Sachs regulável na précarga e retorno com 141 mm de curso.
Freio: Dianteiro com disco duplo de 305 mm de diâmetro e pinça de quatro pistões fixada radialmente; traseiro por disco simples de 245 mm de diâmetro com pinça de dois pistões.
Pneu: 120/70-ZR17 (dianteiro)/ 180/55-ZR17 (traseiro).
Dimensões: 2.120 mm (comprimento); 1.155 mm (altura); 1.455 mm (entre-eixos); 825 mm (altura do assento).
Peso: 167 kg a seco.
Tanque: 12,4 litros.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Segredo: MAXSYM pode ser a resposta da Dafra.


MAXSYM 400


Sendo a Dafra parceira comercial da SYM, pode ser que seu próximo lançamento seja o scooter MAXSYM 400, que possui um moderno motor monocilíndrico refrigerado a água com injeção eletrônica e 34 cv. Tem uma ótima ciclística com dois freios a discos na dianteira e simples na traseira, rodas de aros 15” na frente e 14” atrás, amplo baú sob o banco com capacidade para dois capacetes fechados ou integrais, ótima proteção aerodinâmica proporcionada pelos pára-brisas e carenagens frontais, e um design muito bonito. Suas concorrentes diretas seriam o “clone” Burgman 400 e o provável lançamento da Kawasaki, o Kymco Xciting 500. Seu preço estimado está em R$ 18 000, não preciso dizer mais nada se comparar com os 27 mil do Suzuki. Para nós brasileiros quanto mais, melhor.


Ficha técnica:

Motor
Monocilíndrico a 4 Tempos


Cilindrada (cm3)
399.3
Potência
34 cv / 7.000 r.p.m.


Sistema de refrigeração
Líquida
Alimentação
EFI


Transmissão
cvt
Homologação
Euro 3

Suspensão dianteira
Telescópica
Suspensão traseira
Mono-amortecedor c/ 5 pos. ajuste pré-carga

Travão dianteiro
Duplo disco de 275 mm
Travão traseiro
Disco de 275 mm

Pneu dianteiro
120/70-15
Pneu traseiro
160/60-14

Dimensões C x L x A (mm)
2275 x 783 x 1398
Distância entre eixos (mm)
1575

Peso a seco (kg)
210
Capacidade depósito combustível (L)
15





quarta-feira, 15 de junho de 2011

Segredo: Kawasaki vai diversificar seus produtos com scooters.

A kawasaki conta com 18 modelos para o mercado nacional e prepara o lançamento de mais alguns modelos, sendo eles a sport touring Ninja 1000 (Z 1000SX) e os scooters Kymco Agility 150 R 16 e Xciting 500R, este último já em fase final de testes.

Kymco Xciting 500R

A Agility 150 R 16 possui um motor de 150cc refrigerado a ar, alimentado por injeção eletrônica e com potencia em torno de 10,6 cv com torque de 1,1 kgmf, com a grande diferença para os nossos scooter da mesma cc de possuir rodas aro 16” e bauleto incluso, além de freios a disco nas duas rodas. A faixa de preço será de R$ 7 500. O outro possível lançamento, o Kymco Xciting 500R, possui um motor monocilíndrico refrigerado a água com 37,8 cv a 7.000 rpm e torque de 4,2 kgmf a 5.500 rpm, que dizem alcançar facilmente os 160 km/h.

Esse scooter concorrerá com a Burgman 400, e pode ser que seu preço fique em torno de 18 a 20 mil reais, completa e com ABS. Eu particularmente acho os scooters da Kymco muito mais bonitos que os da Suzuki, se vier será um ótimo “UP” do Citycom 300i e, por esse preço, o Burgman 400 levará outro “nokaut” nas vendas.

Sou meio "São Tomé" quando o assunto é lançamento, mas seria ótimo para nós consumidores se essa notícia for verídica. Navegando na WEB encontrei em diversos sites esta mesma especulação, vamos dizer que teremos grandes chances de que essas opções venham em breve.

Kymco Agility 150 R 16